sábado, 8 de dezembro de 2012

A Web 2.0 e a BE 2.0 - um comentário

O texto A Web2.0 e a BE2.0 inicia-se com a explicitação do conceito de geração de comunidades na web, ao mesmo tempo que acentua o caráter de mudança subjacente ao mesmo. Pode-se considerar esta como uma mudança de paradigma do sistema - de estático consubstancia-se numa comunidade de utilizadores com interesses em comum. A web 2.0 é apresentada como centrada numa revolução tecnológica que alia a acessibilidade à capacidade do sujeito de intervir e construir o conhecimento num plano de rede(s) e de valor acrescentado. Cada utilizador passa a ter um perfil de utilizador/criador numa dimensão de comunidade que interage de forma sistémica. Esta nova atitude permite identificar a dimensão humana da rede, não apresentando esta, apenas um formato tecnológico, mas sendo validada como uma estrutura centrada no social. No âmbito da web2.0 foi repensado o conceito de biblioteca, criando-se o que se define por biblioteca 2.0, desenvolvida em torno da noção de literacia digital e de uma comunidade interativa, a qual solicita ao bibliotecário a intervenção nesta mesma comunidade. A imagem prospectiva da web (3.0, 4.0,…) deve ser observada como uma realidade, sabendo que os ritmos que correspondem à instituição escola são lentos e, que muitas vezes, são os alunos a trazerem os novos perfis de utilização para este meio. Deste modo, em paralelo com os diferentes modelos de aprendizagem e de construção de conhecimento instituídos como missão da escola, é necessário alargar as literacias e o acesso à informação. Utilizando-se as ferramentas da biblioteca 2.0, a biblioteca escolar terá um papel fulcral na escola sendo o professor bibliotecário o elo de disponibilização/ concretização dos novos ambientes de aprendizagem. Assim, neste último contexto, é permitido falar já não de mudança de paradigma, mas de um novo paradigma.

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